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sábado, 18 de maio de 2013

Felicidade ou Deus, o que na verdade buscamos?

Já se perguntou o que você, o que as pessoas a sua voltam buscam de verdade?
Alguns saem pulando de religião em religião tentando encontrar um Deus com suas regras e doutrinas que melhor se adaptem, outros abandonam completamente isso, apesar do ceticismo que ateus possuem muitos ainda insistem que eles busca Deus de alguma forma.
Se você analisar bem, o que as pessoas buscam de verdade não é Deus, e sim um provedor de felicidade, porque acha que religiões cristãs e o Islã sempre oferecem um prêmio, felicidade, no final para aqueles que perseveram?
É uma troca, você age de uma maneira, no final eu te dou algo. Ninguém seguiria ou estaria disposto a seguir esses dogmas se eles não dessem algo em troca, dessem alguma forma de felicidade que é o que as pessoas realmente buscam. No fim as pessoas esse "Deus" é apenas um intermediário entre as pessoas que o seguem e algo que está acima dele, a Felicidade.
Estou mentindo?
Qual religião você segue?
Porque você segue?
Essa religião não oferece alguma forma de felicidade?
Vamos trocar toda forma de felicidade que essa religião possa proporcionar, colocando sofrimento no lugar, duvido que você ou qualquer pessoa continuaria a seguir.
É como uma roupa ou sapato desconfortável, você pode até usar mas quando o desconforto passar de um limite você irá descarta-la e usar outra roupa ou sapato, porque no final você sempre quer conforto. É por isso que sempre estamos buscano o melhor para nós e para outras pessoas, por isso mudamos de emprego, etc.
Enfim, basta pensar um pouquinho que na verdade o que sempre queremos é Felicidade e não um Deus. É como gostar de um doce, você gosta porque de certa forma ele te dá prazer, te dá contentamento, se o sabor muda, se ele fica azedo, amargo, sua afeição por ele também irá mudar porque no final não te dará, digamos, um pouquinho de felicidade.
Dessa forma então até ateus buscam "Deus", mas esses Deus especifico, a Felicidade, todos nós buscamos, é por isso que fazemos tudo que fazemos. O que não fazemos com o objetivo de ter um pouco de contentamento?

É pensando assim que os antigos sábios do oriente, yoguis, budistas, o próprio Buda  viram que a razão do sofrimento está dentro da própria mente, não importa o que você obtenha, não importa o que você corra para ter aqui fora, o importante é purificar a mente para que a felicidade interna seja descoberta, enfim, eu diria que é como descobrir que existe uma fonte de felicidade dentro de si próprio, imagine ser feliz em qualquer lugar, em qualquer situação, em qualquer trabalho chato? Por não entendermos que a felicidade é uma condição interna, projetamos sonhos, desejos, esperanças no mundo apartado da mente, ficando numa busca sem fim, e visando encontrar a suprema felicidade, nos apegamos a algum deus que possa, que acreditamos ser, um provedor disso.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

A lógica da intuição

Vivemos em um mundo onde consideramos a mera lógica, de somar a+b para tomarmos diversas decisões em nossas vidas, na familia, nos negócios, nos estudos. Alguns deixam a lógica de lado e preferem seguir a intuição, outros fazem o meio termo entre os dois.
Claro que muito gente deixa a intuição de lado por considera-la irracional, ilógica, precipitada, talvez pareça assim num primeiro momento porque nossa capacidade de pensar conscientemente seja limitada, mais ou menos como uma criança de 7 anos que não consegue entender certas decisões que sua mãe ou seu pai tomam.
Fica pior ainda talvez em determinadas áreas como negócios, ciências, onde o pensamento lógico, a definição de processos se torna necessária para se tomar diversas decisões e como a intuição não pode ser colocada sobre o papel em palavras simples, acaba sendo deixada de lada em diversas decisões.
Acho um erro, por experiência sei que não temos total controle sobre nós mesmo enquanto subordinados por nossas tendências que surgem a partir do subconsciente, somos mais vassalos do que reis de nós mesmos, somos dominados por tendências que surgem das profundezas da mente, e é dessas profundezas que surge a intuição.
Pense bem, hoje em dia já se sabe, me corrijam se eu estiver errado, que consciente processamos poucas unidades de informação mantendo poucas informações na memória de trabalho, não é a toa que quando tentamos resolver uma equação da mais simples a mais complexa, temos que fazer uso de lápis e papel. Por causa disso as vezes é complicado e cansativo tomar decisões com base em vários dados colhidos. Imagine que você tem um cargo de grande importância na empresa, um produto foi desenhado e é necessário sua aprovação para que aquilo seja colocado em produção ou não, você com base em pesquisas de mercado, com diversos números e gráficos na sua frente, tenta tomar a melhor decisão, num primeiro momento você conscientemente não vê futuro no lançamento daquele produto mas algo lá no fundo diz o contrário, discorda de você, é sua intuição falando, qual decisão seguir? Você está em cima do muro, uma decisão sua pode lhe fazer lucrar muito, investir a toa em algo, ou deixar de lucrar.
Basta ver exemplos como o iPhone e o iPad, produtos que mudaram o mercado de tecnologia móvel mas que pouquíssimos acreditavam, mas alguém lá confiando na intuição foi e lançou.
Pense que sua intuição vem da mente subconsciente, lembra que eu disse que conscientemente você só consegue trabalhar com poucas unidades de informação? Quando você estava lá analisando todas aquelas informações, gráficos e tudo mais, que foram colocados na sua frente, parte ou toda aquela informação e muito mais estava sendo processada por sua mente subconsciente, essa sim capaz de processar muito mais informações que a mente consciente, sua intuição veio com  uma decisão contrária a que você pensou justamente por ter considerado uma gama muito maior de informações da que você pôde aproveitar, talvez você estivesse tão focado nos dados, nas planilhas na sua frente, que esqueceu de analisar o fator humano, talvez nem tenha considerado que a pesquisa de mercado que você fez para o possível produto somente considerou uma parcela, que nesse caso específico não seria essencial para tomar a decisão, talvez sua intuição tenha sido ali baseada em informações que você tem na sua memória mas que por algum bloqueio não veio para a periferia da mente para que você pudesse analisar.
Claro, é preciso analisar muito bem a qual decisão você irá sucumbir, talvez o que tenha vindo do fundo não é nem intuição, é somente uma informação baseada na pressa de se decidir por algo. É comum também que em situações como essa a intuição venha na forma de um lampejo, aquele EURECA, que ilumina seus pensamentos, ali esta o que deve ser feito.
Pode parecer bobagem o que eu disse mas por experiência própria e por pesquisas que já vi que foram feitas, uma parte da gente está tomando decisões também, quem sabe tem algo dentro de você fornecendo pistas que podem mudar a sua vida para a melhor.

UPDATE: Que timing hein. Lendo o uol hoje me deparei com um texto que tem tudo a ver com o que eu disse, por favor apreciem:
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/05/15/consciencia-engana-e-inconsciente-pode-fazer-as-melhores-escolhas.htm