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domingo, 19 de setembro de 2010

Enxergando bem sem óculos – Parte 2

Dando continuidade a série de artigos sobre ver bem sem óculos.

Clique aqui para a Parte 1

Aqui temos uma visão geral do olho humano:

Human_eye

Temos assim então:

  • Esclerótica – branca, exterior, inelástica e rígida, opaca
  • Córnea – translucida, opaca, permitindo a entrada de luz, incolor
  • Coróide – onde estão os vasos sanguíneos
  • Retina – situada na parte interna

 

E uma visão de como estão posicionados os músculos responsáveis pelo movimento dos olhos:

Eyemuscles

O olho é divido em duas câmaras, que são separadas pelo Cristalino, temos a frente então a câmara preenchida por um liquido chamado humor aquoso e é essencial para manter a correta pressão do globo ocular.

Na câmara anterior temos a íris e a pupila, responsável por regulara a quantidade de luz que entra pelo olho.

Na parte interna temos a retina e atrás dela o pigmento responsável pela cor dos olhos. A parte interna é cercada por um liquido gelatinoso chamado humor aquoso. Responsável por manter o formato do olho também.

Base do sistema

 

  • Existem pressupostos básicos que você deve entender, são:
  • Seus olhos tem poder de recuperação
  • Vista cansada é causa da perturbação visual e não o resultado.
  • Relaxar é essencial, sendo essa uma das bases do sistema. Relaxar é igual a se recuperar. Verá que exercícios aqui sempre contém a partes de relaxamento.
  • Disciplina. Aprender as técnicas e aplica-las diligentemente visando remover os maus hábitos.

 

Cansaço visual

 

No antigo sistema de Helmholtz temos que a causa de enfermidades oculares esta baseado na conformação defeituosa do globo ocular.

No sistema Bates isso já acontece devido ao cansaço visual.

Sendo este de dois tipos, visual e crônico.

No agudo acontece em diversos casos quando se lê por exemplo quando se está doente, gripes, resfriados. Pode acontecer cansaço visual também quando a superfície do olho entra em contato com ar muito frio ou quente, exposição alta a luz, contato com corpos estranhos. Também em períodos longos de leitura.

No crônico é mais difícil de ser percebido pois pode se apresentar de diversas maneiras.

Mas pode aparecer devido a fatores como iluminação, tamanho das letras ao se ler, distância do material a ser lido, dores de cabeça e de dente podem também acabar afetando no cansaço visual. Pureza do ar, falo de ambiente poluídos como perto determinadas fábricas e poluição provinda de automóveis e auto-intoxicação devido a problemas digestivos.

Assim o cansaço vai sempre se manifestar seja por fadiga nos olhos, dores de cabeça, comichão nos olhos, inflamação nas pálpebras e redução de visão.

 

Segredos da boa visão

 

Piscar

Piscar é algo essencial para se ter uma boa visão, basta reparar que frequentemente muitos de nós esquece de piscar, principalmente quando estamos diante da tv, do computador, acabando por assim cansar e irritar os olhos. E também porque temos um lubrificante natural produzido pela glândula lacrimal, a lágrima. Assim contribui para manter os olhos higienizados, dá mais brilho aos olhos, mantém úmida a córnea, evita partículas de matéria sobre o olho. O piscar também proporciona aquecimento nos olhos, principalmente nos dias frios e ajudam no relaxamento dos músculos da pupila e estimula a circulação de liquido linfático pelo olho.

Piscar não vai atrapalhar sua capacidade de ver, é um processo que deve ser natural.

No meu caso, percebi que minha vista ficava irritada durante o pouco tempo que eu estava em frente ao computador. De posse das informações do livro, comecei a perceber que algo que eu não estava fazendo era piscar frequentemente, depois que tomei consciência disso e piscar com mais freqüência, meu cansaço visual reduziu, inclusive as dores de cabeça por ficar horas em frente ao monitor do computador.

Então tenha como hábito piscar frequentemente até ficar inconsciente.

Visão focada

Outro ponto é manter a visão focada em sincronia com a sua intenção de ler por exemplo, as vezes tentar forçar a visão acima daquilo que se pode realmente enxergar pode gerar efeitos negativos, isso por que o ponto onde incide a imagem, a mácula lútea nos olhos, é muito pequeno, mas como nosso olho se desloca muito rápido temos a ilusão de ter percorrido uma vasta área com a visão e que isso foi conseguido com apenas uma passada com o olho.

 

Mobilidade

Nesse caso é livrar o olhar de movimentos tensos, temos assim mobilidade voluntária e involuntária. É importante ficar consciente desses movimentos, e se dão também de acordo com a atividade que estamos fazendo como ler ou praticar algum esporte. Como eu já disse anteriormente, apesar de termos a ilusão de que a visão é continua, como na leitura, não é, pois nesse caso sempre fazemos micro movimentos para podermos captar melhor a informação. Saber disso dá importância maior ao fato de se poder relaxar para que assim a visão não fique afetada.

Luz

Aqui é basicamente quando a luz é usada nas mais diversas situações ao nosso favor.

A luz do sol em quantidade moderada sobre os olhos é benéfica, mas como não e segredo para ninguém, seu excesso prejudica gravemente.

Lembrar-se também do seu correto uso em atividades como ler, assistir e fazer algo em frente ao computador.

 

Bom, ficamos por aqui, o próximo artigo abordará os exercícios.

Até breve.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Enxergando bem sem óculos – Parte 1

Bom, depois da minha proveitosa leitura do livro Como enxergar bem sem óculos, vou colocando aqui os exercícios apresentados bem como situações para aplicação.

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Vou colocar aqui os passos com minhas próprias palavras com o objetivo de divulgar o método, fazendo assim com que cada vez mais pessoas sejam beneficiadas.
Gostaria também que aqueles que fossem utilizar o método, que relatassem aqui no campo de comentários, as melhoras obtidas.
Vou dividir os exercícios em uma série de artigos, esse será o primeiro.
Nada melhor para começar do que pelos fundamentos, é muito importante entender qual é o embasamento do sistema Bates para que assim se possa seguir os princípios com mais consciência e efetividade.
Ressalto que o que vou apresentar aqui são informações conforme o livro que eu li, vou ser objetivo, mas para mais detalhes aconselho a compra do livro.

Fundamentos

Criador

O método foi criado por William Horatio Bates, médico nascido em Nova Jérsei.
Contrariando os conceitos da época, Bates, se empenhando pelo estudo da visão e as causas das suas enfermidades, percebeu que, ao contrário do que se pensava, o olho era capaz de se recuperar quando recebia os estímulos certos e que as enfermidades então, a maioria delas eram decorrentes basicamente do cansaço da visão, este por qual decorrente da constante tensão sofrida pelos músculos que envolvem o globo ocular.
Assim, percebeu que vários distúrbios da visão podiam ser curados e não apenas aliviados como o que acontece quando se simplesmente se usa óculos. Indo assim contra o que se ensina pelos postulados de Helmholtz, onde problemas na visão eram simplesmente atribuídos a modificações na forma do cristalino. Confesso que foi assim que aprendi sobre visão e a leitura do livro foi um choque de conceitos para mim.
Nisso está o segredo do sistema, como disfunções como Miopia, Presbiopia, Astigmatismo e Hipermetropia, seriam causados então não por alguma alteração no cristalino, mas basicamente no formato do olho, formato esse definido pela pressão interna e músculos responsáveis por controlar os movimentos do globo ocular. Dessa maneira, o uso de óculos não seria efetivo pois simplesmente pioraria o problema sendo que o olho tenderia a se adequar devido a mudança de foco proporcionado pelo óculos.

Funcionamento do olho


O globo ocular é movimentado por 6 músculos.
4 sendo os músculos retos e 2 sendo os músculos oblíquos.
Sendo assim uma visão perfeita irá depender da correta interação entre esses músculos.
Na imagem abaixo os músculos circundantes ao olho são os retos e os dois restantes, os retos.
800px-Eye_orbit_anatomy_anterior2
Assim, focar um objeto distante , a interação dos músculos retos faz o globo ocular ficar mais curto.
Ler ou olhar de perto faz com que o globo fique mais comprido e menos largo.
Agora havendo qualquer problema, como cansaço de vista devido a problemas como stress, debilidades em geral e outros fatores que agravem a tensão nervosa, os músculos retos poderão se tornar retesos causando assim hipermetropia ou hiperopia.
Já se os oblíquos se retesarem dará origem a miopia ou vista curta. O astigmatismo virá da força desigual feita por esses diversos músculos no globo ocular.
Baseando-se nisso o Dr. Bates encontrou diversos casos que não se enquadravam na teoria de Helmholtz, tratando-os assim segundo o seu método tendo então resultados fora do comum.
Nisso então constatou-se que os óculos fazem somente o que os olhos deveriam fazer. E seu uso então apenas mascara o problema quando na verdade deveria cura-lo. Isso força então o olho, a musculatura em si, se adaptar para a mudança de foco proporcionada pelos usos de óculos.
Mas, mesmo depois da publicação do seu trabalho, a comunidade em si rejeito ou trabalho do Dr. Bates, não querendo abandonar a velha teoria.
Bom, para que o artigo não fique muito grande, paro por aqui, ao longo dos dias vou postando o resto da série com os exercícios utilizados e o tratamento aos quais eles se aplicam.
Mas é bom deixar aqui uma recomendação que está no livro feita por seu autor, o M. Matheus de Souza:
É bom repetir que o tratamento é usado em todos os distúrbios visuais para os quais é prescrito o uso de óculos e não é nossa intenção aplica-lo na perda de visão causada por degenerância.
Até o próximo artigo.

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domingo, 12 de setembro de 2010

Porque o processo de leitura não é um hábito?

Aqui na minha saga para me tornar um leitor voraz eu comecei hoje a pensar:
A leitura é o único hábito que não é um hábito
A partir disso, comecei a pensar:
Como transformar a leitura em um  esforço inconsciente.
Não entendeu meu raciocínio?
Pense bem, quantas coisas você faz de maneira consciente? Já pensou em quantos passos, regras, deve seguir para poder dirigir, já pensou no quanto era difícil amarrar os cadarços do sapato e que hoje em dia esse processo é tão fácil que você pode executa-lo enquanto desempenha ou pensa em outra tarefa.
Dançar, cantar, lutar, são tantas coisas que aprendemos a fazer, que no início requerem a memorização de uma seqüência de movimentos e regras que com a prática se tornam extremamente fáceis, tudo porque se tornaram processos inconscientes e que demandam pouco esforço.
Agora pare e pense, e no caso do processo de ler, porque ler é um processo tão cansativo, fazemos isso quase que durante toda a nossa vida, praticamente todo dia e toda hora, as vezes lemos incansavelmente para aprender algo e mesmo assim, temos que fazer um esforço por vezes grande e mesmo com tudo isso não se torna algo tão fácil como dirigir, dançar ou cantar, ou mesmo lutar alguma arte marcial complexa cheia de movimentos. Temos que fazer esforço para processar um grupo de palavras, absorver e relacionar o seu sentido com conhecimentos anteriores para que o conhecimento seja assimilado.
Imagine se pudéssemos apenas passar os olhos por um texto, do tamanho e complexidade que fosse e nossa mente cuidasse de processar tudo aquilo, relacionando com conhecimentos anteriores e tornando aquilo mais fácil para a nossa consciência.
É algo que estou tentando entender mas até agora estou sem resposta.
E você, nobre leitor, o que acha?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Estou mais rápido

Cada vez mas alto e avante, assim estou em relação a leitura dinâmica, apesar de ainda não ter atingido minha meta de 5000 palavras por minuto,  estou conseguindo ler muito mais rápido do que antes, apesar de ainda subvocalizar algumas palavras, preciso apenas ir passando os olhos pelos texto e absorvendo o sentido.

Percebi algo interessante também, ao invês de passar os olhas linha por linha, posso também passar os olhos por um bloco de texto, sem precisar ir do começo ao fim e ter uma certa compreensão, algo que não acontecia antes.

 

Bem, vou continuar treinando.