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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Enxergando bem sem óculos – Parte 1

Bom, depois da minha proveitosa leitura do livro Como enxergar bem sem óculos, vou colocando aqui os exercícios apresentados bem como situações para aplicação.

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Vou colocar aqui os passos com minhas próprias palavras com o objetivo de divulgar o método, fazendo assim com que cada vez mais pessoas sejam beneficiadas.
Gostaria também que aqueles que fossem utilizar o método, que relatassem aqui no campo de comentários, as melhoras obtidas.
Vou dividir os exercícios em uma série de artigos, esse será o primeiro.
Nada melhor para começar do que pelos fundamentos, é muito importante entender qual é o embasamento do sistema Bates para que assim se possa seguir os princípios com mais consciência e efetividade.
Ressalto que o que vou apresentar aqui são informações conforme o livro que eu li, vou ser objetivo, mas para mais detalhes aconselho a compra do livro.

Fundamentos

Criador

O método foi criado por William Horatio Bates, médico nascido em Nova Jérsei.
Contrariando os conceitos da época, Bates, se empenhando pelo estudo da visão e as causas das suas enfermidades, percebeu que, ao contrário do que se pensava, o olho era capaz de se recuperar quando recebia os estímulos certos e que as enfermidades então, a maioria delas eram decorrentes basicamente do cansaço da visão, este por qual decorrente da constante tensão sofrida pelos músculos que envolvem o globo ocular.
Assim, percebeu que vários distúrbios da visão podiam ser curados e não apenas aliviados como o que acontece quando se simplesmente se usa óculos. Indo assim contra o que se ensina pelos postulados de Helmholtz, onde problemas na visão eram simplesmente atribuídos a modificações na forma do cristalino. Confesso que foi assim que aprendi sobre visão e a leitura do livro foi um choque de conceitos para mim.
Nisso está o segredo do sistema, como disfunções como Miopia, Presbiopia, Astigmatismo e Hipermetropia, seriam causados então não por alguma alteração no cristalino, mas basicamente no formato do olho, formato esse definido pela pressão interna e músculos responsáveis por controlar os movimentos do globo ocular. Dessa maneira, o uso de óculos não seria efetivo pois simplesmente pioraria o problema sendo que o olho tenderia a se adequar devido a mudança de foco proporcionado pelo óculos.

Funcionamento do olho


O globo ocular é movimentado por 6 músculos.
4 sendo os músculos retos e 2 sendo os músculos oblíquos.
Sendo assim uma visão perfeita irá depender da correta interação entre esses músculos.
Na imagem abaixo os músculos circundantes ao olho são os retos e os dois restantes, os retos.
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Assim, focar um objeto distante , a interação dos músculos retos faz o globo ocular ficar mais curto.
Ler ou olhar de perto faz com que o globo fique mais comprido e menos largo.
Agora havendo qualquer problema, como cansaço de vista devido a problemas como stress, debilidades em geral e outros fatores que agravem a tensão nervosa, os músculos retos poderão se tornar retesos causando assim hipermetropia ou hiperopia.
Já se os oblíquos se retesarem dará origem a miopia ou vista curta. O astigmatismo virá da força desigual feita por esses diversos músculos no globo ocular.
Baseando-se nisso o Dr. Bates encontrou diversos casos que não se enquadravam na teoria de Helmholtz, tratando-os assim segundo o seu método tendo então resultados fora do comum.
Nisso então constatou-se que os óculos fazem somente o que os olhos deveriam fazer. E seu uso então apenas mascara o problema quando na verdade deveria cura-lo. Isso força então o olho, a musculatura em si, se adaptar para a mudança de foco proporcionada pelos usos de óculos.
Mas, mesmo depois da publicação do seu trabalho, a comunidade em si rejeito ou trabalho do Dr. Bates, não querendo abandonar a velha teoria.
Bom, para que o artigo não fique muito grande, paro por aqui, ao longo dos dias vou postando o resto da série com os exercícios utilizados e o tratamento aos quais eles se aplicam.
Mas é bom deixar aqui uma recomendação que está no livro feita por seu autor, o M. Matheus de Souza:
É bom repetir que o tratamento é usado em todos os distúrbios visuais para os quais é prescrito o uso de óculos e não é nossa intenção aplica-lo na perda de visão causada por degenerância.
Até o próximo artigo.

Clique aqui para a Parte 2

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